Auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concluíram na tarde desta sexta-feira (20) uma vistoria técnica sobre a explosão no navio-plataforma da Petrobras no último dia 11.
O acidente deixou seis funcionários mortos e três pessoas seguem desaparecidas. A embarcação é de propriedade da BW Offshore, que presta serviço para a Petrobras em extração de óleo e gás.
Os auditores elaboraram uma lista de exigências a serem cumpridas para que a plataforma volte a operar normalmente após os reparos e o término das operações de resgate –as atividades de extração foram interrompidas no dia do acidente.
A lista cita a necessidade de melhorias em sistemas elétricos, utilização de vasos e caldeiras para a extração de gás e a criação de medidas preventivas para o controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões.
Será preciso, ainda, adotar um novo sistema de combate a incêndio com plano de emergência, rotas de fuga e procedimentos operacionais. Uma nova vistoria será realizada quando os reparos forem concluídos.
Procurada pela Folha, a Petrobras informou que, em um primeiro momento, quem pode responder a questões específicas sobre o FPSO Cidade de São Mateus é a BW. Procurada, a BW não quis se pronunciar.