Folha de S. Paulo


Empresa propõe linha de crédito flexível a aluno do ensino superior

A falta de recursos financeiros ainda atravanca o acesso à educação no Brasil. "O brasileiro não estuda porque não tem renda", diz José Roberto Loureiro, CEO da Laureate no Brasil.

O executivo pediu recentemente um levantamento à sua equipe em Natal sobre alunos que passavam no vestibular e não começavam o curso. Descobriu que um terço deles ingressava em cursos gratuitos do Pronatec, de formação técnica, por não poder pagar a faculdade.

EDUCAÇÃO
Demanda por qualidade atrai investimentos

Mesmo quem obtém financiamento do Fies ou ProUni pode ter dificuldades. A Edukar, que presta serviços de formação profissional, propõe soluções de mercado para o problema. "A Edukar nasceu para atuar em um buraco negro do mercado", diz o sócio Roberto Tesch.

A start-up tem linhas de financiamento de até R$ 60 mil com flexibilidade no uso do dinheiro. Já emprestou, por exemplo, a um aluno que tinha bolsa do ProUni mas não podia pagar as despesas domésticas durante o curso.

No futuro, os empréstimos serão pagos como fração da renda do profissional formado, o que reduz as prestações de quem ganha pouco e permite cobrar mais de quem obtiver renda maior, diminuindo o risco de inadimplência.

A Edukar oferece também serviços como acompanhamento psicológico e orientação profissional.


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