Folha de S. Paulo


Apesar de fundamental, inovação ainda é incipiente no país

Inovar é questão de sobrevivência. Em um cenário cada vez mais competitivo para empresas e serviços, de mudanças rápidas e público em expansão acelerada, são necessárias ideias novas e bem executadas para superar obstáculos e concorrentes. Criatividade é parte fundamental dessa equação, mas sem as demais variáveis –financiamento farto e um sistema eficaz para levar a teoria à prática– não há soluções.

INOVAÇÃO INDUSTRIAL
Incentivo à criação começa a se difundir

O Brasil tem espaço para crescer em inovação. Se a criatividade é abundante, o financiamento tropeça na burocracia, e a execução, na falta de método –o que explica o desempenho pífio na produção de patentes.

Ambientes que favorecem a criação ainda são raros, e a cultura de colher e viabilizar ideias, incipiente. Incentivos comuns em outros países e a busca por impacto social só agora começam a se difundir aqui.

Aos poucos, entretanto, o quadro começa a se transformar: opções mais simples para captar verbas disparam os novos projetos; iniciativas pioneiras congregam empresas, governos, institutos e universidades, que já lucram com isso. Os resultados aparecem em protótipos, laboratórios, processos e produtos.

É preciso mais, e mais rápido, mas bons exemplos existem. Inovar, afinal, é questão de sobrevivência.


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