Em vídeo para o "Folhainvest", o professor da FGV e colunista da Folha Samy Dana orienta leitor que pretende investir recursos em aplicações do tipo renda fixa e quer saber em quais situações o CDB não é vantajoso em relação a outros instrumentos de renda fixa.
O economista começa explicando que renda fixa é um instrumento pelo qual você empresta dinheiro -e recebe juros por isso. Se o empréstimo for para uma empresa sólida, com alta capacidade de pagamento, exemplifica, ela paga menos juros do que uma empresa prestes a falir.
E acrescenta que sempre é necessário considerar a dupla "risco e retorno" em uma avaliação de investimento.
O CDB, explica Dana, é um empréstimo feito para um banco, que depois paga ao investidor com juros. "Bancos grandes pagam menos [juros]", afirma.
Segundo o professor, maiores quantias aplicadas e maiores prazos de investimento elevam a taxa de remuneração do CDB. Ele diz ainda que a rentabilidade da maioria dos CDBs é pós-fixada e atrelada ao CDI.
Samy Dana, então, explica que para o CDB valer a pena, depende da porcentagem de CDI que ele paga ao investidor. "Se ele pagar 100% do CDI ou mais, é ótimo", afirma.
O vídeo completo está disponível abaixo: