O que têm em comum um porto no Amapá, água encanada em Niterói, estradas no Centro-Oeste, trens em Santos e cabos e mais cabos de fibra óptica que se expandiram de São Paulo para todas as regiões?
São todos parte de iniciativas bem-sucedidas em infraestrutura que, em diferentes partes do Brasil, conectam pontas, agilizam entregas, integram pessoas, escoam produtos e, sobretudo, barateiam custos.
| INFRAESTRUTURA |
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| Iniciativas bem-sucedidas barateiam custos |
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| Niterói amplia acesso à água com rede de gerenciamento distribuição automatizada |
| Portos no Norte do país aproximam exportador de mercados na Ásia e Europa |
| Análise: Estado precisa investir e também reconhecer limitações em execução |
Os R$ 120 bilhões anuais que o Brasil investe no setor ainda são pouco, quase metade dos 4,5% do PIB que especialistas dizem ser necessários para modernizar o sistema existente. Isso não significa, porém, que o cenário não esteja mudando. Do deslocamento do eixo de exportações agrícolas à desburocratização de obras rodoviárias, exemplos de aumento de eficiência não faltam. Motivos para investir, tampouco.
Às vezes, são transformações simples, locais. Às vezes, grandes como reorientar uma lógica de escoamento secular. Mas os efeitos mudam vidas e a economia do país. Sem infraestrutura, não há como crescer.
Mas o Brasil tem obstáculos a superar –o maior, oferecer à iniciativa privada maior clareza para investir no setor. Se barreiras assim forem transpostas, poucas oportunidades parecerão mais promissoras.
Confira a série de reportagens especiais "O Brasil que dá certo".