O Pátria Investimentos assinou na última semana um acordo para a aquisição da Elfa, empresa da Paraíba que atua na área de saúde com distribuição de produtos farmacêuticos e hospitalares.
O acordo será protocolado no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nesta sexta (7). Procurada, a gestora não se manifestou.
É mais um passo na área de saúde para o Pátria, que tem DNA no setor. Participou ativamente da consolidação do segmento de medicina diagnóstica no país desde os primórdios da Dasa, empresa que comandou por dez anos (chegando a abrir seu capital) e hoje reúne bandeiras como Delboni e Lavoisier.
Fora da Dasa, a gestora recomeçou do zero no segmento em 2011 com a Alliar, que iniciou com pequenas empresas de diagnóstico por imagem. Hoje, após mais de dez aquisições e faturamento acima de R$ 400 milhões, abrange laboratórios de análises clínicas em seu portfólio.
Em outubro, conforme a Folha antecipou, a Alliar se fundiu com o CDB (Centro de Diagnósticos Brasil), que tem unidades em São Paulo.
Ainda nessa área, o Pátria teve conversas avançadas em 2013 para comprar parte do Fleury, mas deixou a negociação antes de a gestora Gávea entrar como potencial compradora, transação que fracassou no mês passado.
Com a saída da Gávea, o Pátria se torna um nome cotado para voltar a negociar. Mas o retorno é tido com ceticismo por executivos que têm familiaridade com o tema, uma vez que já declinou de termos colocados na mesa com acionistas do Fleury.
O Pátria avança agora nos outros ramos da saúde. Além do Elfa, fez investimentos recentes na cadeia produtiva, como as fabricantes de próteses MDT e a de medicamentos Natulab. A gestora fechou recentemente captação de novo fundo de US$ 1,8 bilhão para comprar participações.
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PÁTRIA INVESTIMENTOS
ATIVOS SOB GESTÃO R$ 15 bilhões
FUNCIONÁRIOS mais de 200
PRINCIPAIS CONCORRENTES BTG, Gávea, Carlyle