O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a CSP-Conlutas, uma organização sindical, levaram nesta sexta (31) manifestantes e um carro de som para a porta do Salão do Automóvel, em São Paulo, que abriu nesta quinta-feira (30) para a visitação do público.
Havia menos de 20 manifestantes –Polícia Militar e Guarda Civil estavam em número maior, ao redor. De um carro de som, um sindicalista gritava para um público desinteressado, mais preocupado em entrar no pavilhão de exposições do Anhembi.
Entre os pedidos, o fim da remessa de lucro da montadoras estrangeiras para as suas matrizes, a estabilidade no emprego para os metalúrgicos e a redução da jornada de trabalho sem a redução do salário.
Em função do baixo crescimento econômico do país e da consequente redução na demanda por automóveis, as montadoras instaladas no Brasil passam por um momento difícil.
Na fábrica da General Motors em São José dos Campos, cerca de 930 trabalhadores foram afastados do trabalho –é o "lay-off", período em que o trabalhador fica afastado da fábrica, recebendo seguro-desemprego.