Folha de S. Paulo


Número de aeronaves particulares no Brasil cresce 4,9% em 2013

A frota brasileira de aviões privados e helicópteros cresceu 4,9% no ano passado, alcançando 14.648 aeronaves. A taxa mostra um desaquecimento do setor, que cresceu acima de 6% nos últimos dois anos (6,7% em 2012 e 6,4% em 2011). Foram adicionadas 756 aeronaves no ano passado, das quais 283 são novas e 473 usadas.

Os dados constam do Anuário Brasileiro da Aviação Geral 2014, produzido pela Abag (Associação Brasileira da Aviação Geral).

De acordo com o levantamento, a frota da aviação geral é estimada em US$ 12,4 bilhões, número que leva em conta depreciações, valorizações e desvalorizações.

Os aviões particulares movidos a jato representam apenas 5% da frota mas, em termos financeiros, já correspondem a 35% do total.

Ricardo Beccari-27.nov.12/Divulgação
O legacy 500, da Embraer, em voo de apresentação; frota de aviões privados e helicópteros cresceu 4,9% em 2013 no Brasil. Segundo a Abag, país já alcançou 14.648 unidades
O legacy 500, da Embraer, em voo de apresentação; frota de aviões privados e helicópteros cresceu 4,9% em 2013 no Brasil. Segundo a Abag, país já alcançou 14.648 unidades

PIB DO SETOR
A aviação geral (que inclui empresas de táxi aéreo e aeronaves particulares) movimentou R$ 12,5 bilhões no ano passado, número inclui receitas com a fabricação, a operação e a manutenção de aeronaves.

De acordo com o levantamento da Abag, que pela primeira vez fez o cálculo do impacto econômico do setor, para cada R$ 1 movimentado pela aviação geral, R$ 3,71 são adicionados à economia brasileira.

Segundo o diretor geral da Abag, Ricardo Nogueira, não foi possível calcular a taxa de crescimento do setor pois não há dados históricos. "Só a partir do ano que vem poderemos fazer esse acompanhamento."

COPA
Mas o ano será afetado pela Copa do Mundo, evento em que se registrou queda no movimento de aeronaves da aviação geral, principalmente em São Paulo.

Segundo Nogueira, é cedo para saber se 2014 será um ano de queda, mas os prejuízos da Copa do Mundo dificilmente serão recuperados até o final do ano. "A Copa paralisou a atividade econômica e o setor em particular. O que se perdeu perdeu. Agora vem eleições, é difícil fazer previsões."


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