Os roraimenses pronunciam o nome de seu Estado como "Roráima" (os paulistas dizem "Rorâima").
Também o nome do herói indígena que Mário de Andrade importou para seu romance tem ali uma pronúncia diferente da que o escritor consagrou: onde nasceu, o chamam "Macunáima".
O mito indígena diz que o "herói sem nenhum caráter" habitava o monte Roraima –uma árvore tão grande que chegava até o céu e de seus galhos brotavam todos os frutos imagináveis. Um dia, Macunaíma cortou o tronco, a árvore se espatifou, e os galhos caídos deram origem a árvores frutíferas.
O que restou da árvore é o monte que vemos hoje (com a forma de um tronco cortado).