Em comunicado divulgado no início da noite desta quarta-feira (15), a Petrobras afirmou que "não existe decisão para o aumento dos preços de gasolina e diesel".
O Ministério das Minas e Energia também soltou nota para dizer que a política de reajuste dos combustíveis "é privativa da Petrobras", que não tem fundamento a estimativa de aumento da gasolina e que "tema não foi tratado pelo governo federal".
No entanto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, é também o presidente do Conselho de Administração da empresa, a quem a diretoria submeteu no ano passado, em razão do cargo, uma proposta para a política de reajuste de preços dos combustíveis.
Durante toda discussão sobre a política de reajuste, o governo federal teve participação decisiva e chegou a recusar uma fórmula de reajuste automático aprovada pela diretoria da estatal.
Em entrevista Folha em dezembro, a presidente da Petrobras, Graça Foster, havia dito ser "possível, pela metodologia, que nós possamos ter que praticar novos aumentos" em 2014.
O Ministério de Minas e Energia afirmou, ainda, que pedirá à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que investigue "o episódio" do vazamento da informação.