Folha de S. Paulo


Reúso de água e economia de energia são as principais metas

As principais iniciativas em relação a medidas sustentáveis têm relação ao maior controle sobre o uso da água e de energia.

Ar-condicionado, elevador e escadas rolantes costumam estar na mira do racionamento --ou melhor, da eficiência.

INOVAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Segundo dados da empresa Trane, especialista em controle de ar, o ar-condicionado pode ser responsável por até 60% do uso da energia do prédio. No caso dos elevadores, as construtoras já recorrem a sistemas que os deixam em "stand by" enquanto não são usados. A economia chega a 20% na conta de luz.

Para diminuir o uso do ar-condicionado, tem sido comum a utilização de pé-direito mais alto nos prédios, assim como maiores aberturas das janelas.

Na fachada, muitos condomínios também têm optado por jardins verticais para diminuir a temperatura interna. Em São Paulo, um projeto com plantas e irrigação custa, em média, R$ 1.150 o metro quadrado, segundo a a GreenWall Ceramic, empresa que fornece esse tipo de serviço.

No caso da água, reaproveitar a água da chuva para lavar áreas sociais ou mesmo para irrigar espaços verdes está entre as iniciativas.

"Temos também a preocupação com banheiros, com importância do duplo acionamento da descarga, que pode garantir até 60% de economia de água", diz Marcelo Takaoka, do CBCS (conselho de construção sustentável).

No entanto, aliar a economia de água e energia pode ser ainda mais complexo.

"Com a obrigatoriedade do uso das placas de energia solar, as pessoa deixam a torneira aberta por mais tempo para que a água esquente. E isso, sem dúvida, é um problema", diz Ciro Scopel, do Secovi (sindicato da indústria da construção).

Editoria de Arte

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