Folha de S. Paulo


Bairros planejados procuram ser solução à mobilidade difícil

Grandes projetos em São Paulo têm procurado se cercar da marca sustentável. Alguns deles reúnem em um único empreendimento torres comerciais e residenciais, hotéis e até shoppings ou malls, para que o usuário possa se deslocar o mínimo possível --e sem carro.

INOVAÇÕES IMOBILIÁRIAS

É o caso do Parque da Cidade, da Odebrechet Realizações Imobiliárias. Com previsão de entrega para 2020, o projeto contempla prédios comerciais e residenciais, ciclovia, espaço cultural, hotel, restaurantes e um parque linear e área de convivência de 62 mil m². A obra tem certificação pela Leed e pelo Aqua.

"Nossa meta é de 50% em economia com recursos sustentáveis", diz Saulo Nunes Filho, diretor de incorporação.

O Jardim das Perdizes é outro megaempreendimento que também persegue a marca verde. Com 250.000 m² e 28 torres residenciais e comerciais, recebeu certificação da Aqua e do Procel Edifica.

Entre os principais diferenciais do projeto está a captação da água da chuva, que será absorvida pelo terreno, infiltrando-se naturalmente. No entanto, a empresa ainda aguarda a permissão da prefeitura para reutilizar a água.

"Buscamos soluções que tenham a ver não só com o processo, mas com o pós-ocupação. É preciso garantir que o prédio seguirá sustentável", diz Fabio Villas Bôas, diretor da construtora Tecnisa.

Com certificação Aqua, o Horizon Residence Premium, da Brookfield, é um precursor entre residenciais sustentáveis no país. Como prioridade, ele tem a coleta seletiva e uso de energia solar.

"Temos um espaço para armazenar lixo seco dentro das unidades e no subsolo das torres. Facilitou o fato de Campinas já ter coleta seletiva", diz André Lucarelli, diretor da Brookfield Incorporações.

Editoria de Arte

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