Folha de S. Paulo


Construtoras estão mais flexíveis para negociações

Embora a desaceleração do mercado imobiliário no último ano não deva levar a uma queda nos preços, o momento é propício para negociar, afirmam especialistas.

Em função dos estoques de imóveis (unidades ainda à espera de negociação), a melhor estratégia é procurar prédios quase prontos, com alguns apartamentos remanescentes, e pedir valores mais baixos, destaca Celso Amaral, diretor corporativo do Geoimovel, empresa de informações imobiliárias.

Preço de moradia sobe em ritmo menor
Bairros distantes do centro de São Paulo lideram valorização em 2012

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

"A construtora vai ter maior flexibilidade. Como a verba de propaganda já foi embora, a empresa vai topar diminuir um pouco o valor."

A lógica, afirma, é que a construtora não vai gastar grandes somas em ações de marketing para um número pequeno de remanescentes e estará disposta a baixar os preços para efetuar a venda.

Mas, de acordo com Amaral, não vale a pena esperar uma desvalorização, pois os preços não vão cair.

Celso Petrucci, economista do Secovi-SP (que representa as construtoras), também defende a negociação por preços melhores.

"Quem vai comprar na planta pode melhorar o fluxo de pagamento [diminuindo as parcelas e aumentando a entrada] e conseguir um desconto no preço", afirma. Quem puder pagar parte do valor à vista deve tentar combinar descontos com as construtoras, algo impensável, segundo ele, no ápice da alta de preços em 2010.

ALUGUEL

Para Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, site comparador de taxas de empréstimos, o aluguel vale a pena se a situação é transitória, pois permite maior flexibilidade, caso a pessoa mude de ideia. "É um mito dizer que pagar aluguel é jogar dinheiro fora."


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