Folha de S. Paulo


Cambojanos voltam aos campos de extermínio do Khmer Vermelho

Os crânios estão empilhados por trás de um vidro, agora, e são alvo de câmeras e não de armas ou bastões. Velas queimam nos degraus deste mausoléu, cuja espira sobe e se afina na direção do sol da manhã. Do lado de lá das paredes, a vida prossegue, e nem sempre em tom de reverência. Dois homens caminham sobre antigas valas comuns onde fragmentos de ossos continuam a emergir ocasionalmente, especialmente depois das chuvas de monção. Dois jovens e animados turistas tiram um retrato ao lado de um cartaz que mostra como milhares de pessoas foram transportadas para morrer em um lugar no qual cabeças de crianças eram batidas contra o que hoje é conhecido como "a árvore da morte".

Há praticamente exatos 40 anos do momento de minha visita, começou um horror que, para milhares de pessoas, terminou aqui em Choeung Ek, um campo de extermínio nas cercanias de Phnom Penh, Camboja. Em 17 de abril de 1975, o Khmer Vermelho tomou a capital e começou a evacuar seus moradores e os das demais cidades grandes cambojanas. Foi o começo de uma campanha de escravização e extermínio em massa que custaria as vidas de pelo menos 1,8 milhão de pessoas, cerca de um quarto da população do país. Agora, no local do campo de extermínio, sobreviventes do período de terror que se estendeu por quase quatro anos tomam o microfone, como parte de uma pequena celebração. Monges em roupões alaranjados estão sentados à direita, e os visitantes se ajoelham ou agacham à esquerda. Chan Kim Sour, 70, chora ao contar como a família dela foi morta. "Estou muito deprimida", ela soluça. "Por favor, busquem justiça para mim".

Tang Chhin Sothy - 20.mai.2015/AFP
Crânios de vítimas do Khmer Rouge na comemoração do Dia da Raiva no memorial do campo de Choeung Ek em Phnom Penh
Crânios de vítimas do Khmer Rouge na comemoração do Dia da Raiva no memorial do campo de Choeung Ek em Phnom Penh

Entre as pessoas que a escutam está Theary Seng, cujos pais foram mortos pelo Khmer Vermelho. A cerimônia, que se encerra com a coleta de dinheiro e alimentos pelos monges, a comove visivelmente. Mas, apesar de toda a solenidade, Theary Seng acredita que falta alguma coisa. "Este não é um lugar de esperança", ela diz, enquanto as multidões se dispersam. "É um lugar que faz recordar o passado, mas seria preciso que fizesse mais. Não existe redenção, na forma pela qual celebramos as vítimas".

É um lembrete de até que ponto as feridas causadas pelo Khmer Vermelho ao Camboja continuam abertas –e de quantas contas ainda precisam ser prestadas. Já faz mais de 30 anos que foi lançado o filme "Os Gritos do Silêncio", que contava a história da sobrevivência de Dith Pran, colega cambojano do correspondente Sydney Schanberg, do "New York Times". Os acontecimentos continuam a murmurar nos corações de todos os envolvidos nas guerras paralelas do Sudeste Asiático. No Camboja, uma campanha de bombardeio aéreo norte-americana no final dos anos 60 e começo dos 70 matou de 150 mil a 500 mil pessoas, em uma tentativa vã de deter o fluxo de suprimentos para o exército do Vietnã do Norte. John Gunther Dean, 89, antigo embaixador norte-americano em Phnom Penh, deplorou "o abandono do Camboja" por Washington, e sua "entrega aos carniceiros".

"Aceitamos a responsabilidade pelo Camboja e depois o abandonamos sem cumprir nossas promessas. É a pior coisa que um país pode fazer", ele declarou em entrevista à Associated Press pouco antes do 40º aniversário da tomado poder pelo Khmer Vermelho. "E eu chorei porque sabia que isso aconteceria".

Theary Seng está me conduzindo pela mesma jornada que ela e a família fizeram naqueles dias terríveis. Quando o Khmer Vermelho chegou ao poder, ela tinha quatro anos, e deixou o Camboja um ano depois que o Vietnã derrubou o regime de Pol Pot em 1979, se transferindo aos Estados Unidos. Ela foi criada em Michigan e na Califórnia, estudou direito e desde 1995 retornava periodicamente ao Camboja para trabalhar. Em 2004, decidiu viver aqui, trabalhando como advogada, ativista e investigadora de sua história pessoal. Theary Seng dirige uma organização de educação cívica e comandou uma ONG chamada Centro de Desenvolvimento Social, antes de deixar o posto em circunstâncias acrimoniosas em 2009. Ela era muito conhecida, alguns anos atrás, mas depois optou por manter perfil mais discreto, porque o passado a "exauriu completamente".

A prestação de contas pela era do Khmer Vermelho continua escassa em um país que, apesar de todo o investimento de indústrias estrangeiras e dos avanços da elite urbana, continua a ser o mais pobre da região. O Camboja jamais teve uma comissão de verdade e reconciliação com amplos poderes, como a que a África do Sul criou para tratar do legado do apartheid. E tampouco há uma sensação plena de mudança de regime. Hun Sen, primeiro-ministro do país há 30 anos, é um antigo líder do Khmer Vermelho que desertou do movimento. Agora, se apresenta como o homem necessário a prevenir um retorno à era das atrocidades em massa.

O Camboja conta com um recurso judiciário na forma da Câmara Extraordinária do tribunal nacional cambojano, mais conhecida como "tribunal do Khmer Vermelho". Mas ela vem sofrendo críticas cada vez mais fortes, em seus nove anos de vida. Até agora, só conseguiu três condenações contra líderes do movimento, entre os quais Kaing Guek Eav, ou "camarada Duch". Ele era chefe do serviço de segurança e encarregado da notória prisão de Tuol Sleng, em Phnom Penh, cujos detentos foram parar no campo de extermínio de Choeung Ek. Nuon Chea e Khieu Samphan, dois outros importantes líderes do Khmer Vermelho, foram sentenciados à prisão perpétua, mas grupos de defesa dos direitos humanos acusam o governo do Camboja de solapar o trabalho do tribunal.

Theary Seng se sente decepcionada com o tribunal. Diz que ele não incorporou sobreviventes como ela aos julgamentos, na condição de queixosos ou testemunhas –ainda que haja quem conteste essa alegação, no tribunal e fora dele. Ela argumenta que procedimentos legais como os usados para proteger os direitos de um único acusado por "um simples homicídio nas ruas de Michigan" não deveriam ser aplicados a uma atrocidade da qual a maioria da população foi vítima. "Por exemplo, o direito de não depor", ela diz. "Não quero que esses bastardos mantenham o silêncio, lamento dizer".

As investigações dela não se relacionam tanto à justiça mas sim a descobrir a forma pela qual seus pais morreram, e quem foi responsável por sua execução. Ela, bem como outros cambojanos, a exemplo dos documentaristas Rithy Panh e Kulikar Sotho, também está tentando corrigir um desequilíbrio que significa que a maior parte dos relatos sobre o Khmer Vermelho vem de estrangeiros. Uma década atrás, Theary Seng escreveu um livro chamado "Daughter of the Killing Fields" (filha dos campos de concentração) e agora está trabalhando em um relato expandido de um passado ainda doloroso mas difícil de relatar. Embora a era do Khmer Vermelho tenha sido caracterizada pela vigilância, denúncia e paranoia, recolher fatos sobre ela é quase impossível, hoje.

"Preciso ponderar se aquilo que meus parentes me dizem é verdade", diz Theary Seng ao jantar, na noite anterior à viagem. "O que é verdade e o que não é? Há tantas camadas, e é tão difícil".
Vestida elegantemente, em uma saia longa e blusa tradicionais, Theary Seng fala com a franqueza enervante sobre o impacto de suas investigações sobre ela e sua família. Diz ter lido muitos livros de autoajuda porque "não quis envergonhar meus parentes recorrendo a um psicólogo", e acrescenta que o que a atraiu na lei foi seu uso como "ferramenta para dar coerência ao meu convoluto mundo interior". O que ela define como sua abordagem "de punhos erguidos" aliena alguns, que dizem que ela pode ser insensível em suas críticas ao seu país e povo. Um veterano observador da política cambojana diz que ela é "conhecida pelas declarações belicosas", algumas bem direcionadas mas outras exibindo "um forte deslocamento cultural". Theary Seng admite que nem todas as censuras a ela são incorretas, mas retruca que às vezes os ataques que recebe são pessoais e não ao que ela diz.

Além de cortante, ela também pode ser calorosa e engraçada de um jeito sinistro. Em dado momento, quando passamos por um momento difícil na estrada, ela saiu-se com a estatística de que "morrem 200 pessoas por mês em acidentes de trânsito". E acrescentou, mordaz: "Não sei por que sempre ofereço essas informações horríveis, e na hora errada".

Nossa primeira parada é um pagode à beira da estrada, onde flâmulas multicoloridas flanqueiam uma via pavimentada que nos conduz a um edifício de concreto com um telhado vermelho. Do lado de dentro, encontramos um grande Buda, móveis abandonados e Van Sovy, 71, a guardiã do local. Sovy estava lá quando Theary Seng e sua família chegaram ao centro de detenção improvisado, vindos de Phnom Penh, em abril de 1975. "Muita violência sádica aconteceu aqui", diz Theary Seng. "Conversei com um homem que passou por aqui, e ele contou ter visto homens comendo os órgãos internos de pessoas que eles haviam matado".

Theary Seng explica que montou seu relato com base nas memórias de seus dois irmãos mais velhos e duas tias, que a acompanharam na jornada. Foi neste lugar que seu pai, professor, respondeu fatalmente ao chamado para que funcionários públicos e pessoas como ele, que haviam combatido pelo regime derrubado, revelassem sua presença aos captores, porque elas seriam necessárias para reconstruir o país. Naqueles primeiros dias, muitas pessoas, entre as quais a mãe de Theary Seng, elogiavam o Khmer Vermelho e o viam como libertador do Camboja de seu papel na guerra de prepostos travada pelos Estados Unidos. Uma das grandes tragédias era a crença de que nacionalidade, etnia ou religião serviriam como proteção. Como aponta Robert Carmichael em "When the Clouds Fell from the Sky" (quando as nuvens caem do céu), novo livro sobre um jovem diplomata a quem o Khmer Vermelho seduz a voltar ao país, muita gente voltou voluntariamente, por patriotismo, e por acreditar que "cambojanos não matariam cambojanos".

A família de Theary Seng jamais recebeu notícias de seu pai. "Eu me tornei uma criança arrasada", ela conta quando deixamos o local. "Algumas pessoas diriam, hoje, e eu concordaria, que continuo arrasada. Muitos cambojanos vivem essa situação. Meus parentes, minha família, são um microcosmo de uma sociedade maior".

Cruzamos o rio Mekong, que a família de Theary Seng atravessou para fugir do pagode depois do desaparecimento de seu pai. Hoje, uma nova ponte pênsil o atravessa, a mais longa do país, bancada por dinheiro japonês. O tráfego é lento, por conta do gargalo criado por carros, motos e pequenos veículos de transporte que param para tirar selfies.

Do outro lado, a ocupação se torna mais esparsa quando chegamos ao campo, perto da fronteira do Vietnã. Paramos em um grupo de edificações entre as quais a porta de um pequeno templo se move suavemente na brisa, e chama a atenção para os crânios lá abrigados. Ao lado do tempo, murais mostram cenas sombrias de pessoas sendo detidas em massa e torturadas. "Se eu fosse mais velha então, seria disso que eu lembraria", diz Theary Seng.

A família dela buscou refúgio na aldeia de Chensa, de onde provêm os parentes de seu pai. A aldeia hoje consiste de uma estrada comprida ao longo da qual blocos intermitentes de moradias se alternam com plantações de arroz. A família viveu discretamente no local por mais de dois anos até que foram subitamente aprisionados, em 1977.

Na manhã seguinte à nossa chegada, Theary Seng sai com uma de suas tias em busca de uma possível testemunha de sua captura. O nome dele é Keo Sok, e ele foi funcionário público na era do Khmer Vermelho. Ficou preocupado e nervoso com as mortes que o Khmer Vermelho ordenava, e não se envolveu nelas pessoalmente. Conhecia o pai de Theary Seng mas nada teve a ver com a detenção da família. Mais tarde, Theary Seng diz acreditar nele, ainda que comente que Keo Sok não demonstrou grande remorsos. "Não sinto nada [de mau], porque não fiz coisa alguma de errado à família dela", ele diz.

Para alguém de fora, parece inacreditável e enervante que essas acusações e contra-acusações estejam supurando em uma comunidade tão pequena há 40 anos. Conversamos com mais duas pessoas na área, as quais segundo a tia de Theary Seng podem ter se envolvido na detenção de sua família. A visita de surpresa de Theary Seng aos dois, ambos seus parentes distantes, é muito mais tensa do que o encontro com Sok. Na primeira casa, o homem, sem camisa e magrinho, nega zangadamente qualquer cumplicidade. O segundo está deitado, imóvel, em uma esteira, à sombra, e membros de sua família se encarregam de defendê-lo. A cabeça dele está virada na direção oposta à da conversa, e sua imobilidade sugere que pretende carregar seus segredos consigo para o túmulo.

Depois que foram presos, os familiares de Theary Seng foram levados a outro pagode tornado prisão. É um lugar solitário e de rara beleza, um vasto campo aberto ocupado por alguns cachorros, um porquinho e uma figura humana solitária que caminha apressadamente. Mas é uma beleza enganosa. Soldados do Khmer Vermelho se mantinham de guarda entre as belas palmeiras, e as águas ensolaradas do pequeno lago só estão presentes porque prisioneiros o escavaram.

Poucos meses depois, a família foi transferida a outra prisão, onde Theary Seng foi colocada para trabalhar recolhendo esterco dos campos de arroz. Foi lá que sua mãe desapareceu. Àquela altura com sete anos, Theary Seng conta lembrar claramente da noite em que a mãe foi levada, em 1978. Ela viu um guarda entrando na cabana. Perguntou à mãe porque ele estava carregando cordas molhadas. Era para facilitar usá-las a fim de amarrar prisioneiros. As últimas palavras que ela ouviu de sua mãe foram um pedido de que voltasse a dormir.

Ao caminharmos por um bosque para chegar ao local, vimos uma festa em curso. Era o final das celebrações do ano novo khmer, e as pessoas estavam dançando ao som de música folclórica. Um homem que havia se excedido um pouco na bebida puxou Theary Seng para a pista de dança. A música parou e outro homem deu a ela um par de grilhões enferrujados. Ela ficou feliz, caindo de joelhos por conta da empolgação. "São os grilhões daquela época", ela disse. "Podem ter sido os grilhões usados para prender as pernas de minha mãe. Podem ter sido usados para prender as pernas de meu irmão. É uma ponte de concreto para minhas lembranças daquela época".

Deixamos a festa para trás e caminhamos para o local em que Theary Seng acredita que sua família ficou detida, um pequeno barraco há muito desaparecido. Pergunto como ela sabe que foi ali que eles ficaram aprisionados. Ela responde que não se recorda realmente, mas acha que seu irmão assim disse. Do lado de fora do núcleo de edificações, ela conversa com uma velha que mora ali perto. "Você continua zangada?", a mulher pergunta, não sem demonstrar gentileza. "É claro que você lamenta a perda de sua mãe. Mas o que pode fazer?"

Ao nos prepararmos para partir, Theary Seng vai em busca dos grilhões. Fica incomodada quando o homem diz que talvez queira ficar com eles. Paga 10 mil riels –US$ 2,50– para comprá-los. A quantia é pequena, mas Theary Seng fica irritada por o que via como presente ter se tornado uma transação. A atitude do homem pode ter nascido da pobreza ou da embriaguez, mas ela a vê como sinal de algo maior. "Não há sinal de honra na sociedade", ela diz, depois que saímos. "Estou muito cansada disso".

No caminho de volta a Phnom Penh, Theary Seng se empolga com as novas informações. Mas admite que elas também a deixaram mais confusa. Inverdades não são contadas apenas por aqueles com algo a esconder, e em alguns casos não são contadas deliberadamente. A formulação e a modulação de memórias que transcorrem constantemente em nossas mentes estão em curso há 40 anos no Camboja. E a situação é complicada pelo fato de que as comunidades precisam encontrar uma nova maneira de viver agora, qualquer que tenha sido o passado. "Não existem meios e maneiras de chegar à verdade", diz Theary Seng. "Venho escavando, e olhe a sujeira que deixei no caminho".

Estamos nos encaminhando de volta à grande ponte. Ela deveria ser um sinal de modernidade e de um país em avanço. Mas mesmo lá há outro lembrete cerimonial de que o passado não é terra incógnita. Quando o primeiro-ministro Hun Sen compareceu ao evento da inauguração da ponte, em janeiro, ele uma vez mais declarou ser a segurança do país contra o Khmer Vermelho. "Se Hung Sen não se tivesse disposto a entrar na toca dos tigres, poderia tê-los capturado?", ele disse.

Do gabinete do primeiro-ministro às aldeias, ambiguidades, fatos ocultos e afirmações contestadas continuam a ser a norma. Passadas quatro décadas, a ideia de que é certo deixar que o passado se vá, e maneiras de fazê-lo, já estão estabelecidas, mesmo diante da assertividade de alguém como Theary Seng. "Essa é a questão para mim, e ainda não sei como respondê-la", ela diz, enquanto voltamos de carro para a cidade onde começou seu pesadelo de infância. "Às vezes, é melhor deixar as coisas como estão".

A ASCENSÃO E QUEDA DO KHMER VERMELHO
SPENCER BROWN

Khmer Rouge foi o nome dado aos integrantes do Partido Comunista, liderado pelo marxista Pol Pot, que governaram o Camboja de 1975 a 1979. O nome quer dizer "Khmer Vermelho" em francês –os khmer são o grupo étnico dominante no Camboja.

O grupo surgiu nos anos 60, quando servia como ala armada do Partido Comunista do Kampuchea (o nome do Camboja em khmer).

Depois de uma guerra civil contra forças pró-ocidentais que durou de 1970 a 1975, o Khmer Vermelho capturou a capital, Phnom Penh e impôs seu domínio a todo o país, mudando seu nome de Camboja para Kampuchea.

Eles se alinharam ao Vietnã do Norte e ao Viet Cong em sua batalha contra as forças anticomunistas, mas também tentaram estabelecer uma utopia agrária, decretando o "ano zero" de um novo calendário.
Religião, dinheiro e propriedade privada foram abolidos, e as cidades foram esvaziadas compulsoriamente. As estimativas variam, mas no geral se acredita que 1,8 milhão de pessoas tenham morrido de fome, em trabalhos forçados e vítimas de execução, no período de domínio do Khmer Vermelho.

O grupo foi derrubado em 1979 por uma invasão de tropas vietnamitas. Seus líderes mais importantes fugiram para partes remotas do país e a influência deles decresceu. Pol Pot foi sentenciado a prisão domiciliar em um julgamento político em 1997, mas morreu um ano mais tarde.

Tradução de PAULO MIGLIACCI


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