Folha de S. Paulo


Famosa por novelas nos anos 70, Aracy Cardoso morre aos 80 anos, no Rio

Associated Press
Aracy Cardoso, esquerda, e Letícia Spiller em cena da novela
Aracy Cardoso, à esquerda, contracena com Letícia Spiller na novela "Zazá", da Rede Globo

A atriz Aracy Cardoso morreu nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, aos 80 anos. Ela deixa duas filhas.

Ela era conhecida por participações em diversas novelas da Globo, como "Fogo Sobre Terra" (1974), "De Corpo e Alma" (1992) e "Sol Nascente" (2017), seu último trabalho, no qual interpretou a personagem Dona Laís.

Segundo informações de amigos citados pelo jornal "Extra", Aracy estava internada havia um mês no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, tratando de problemas no coração e nos rins.

O velório acontecerá entre a noite de terça (26) e a manhã de quarta (27), no Memorial do Carmo, no Caju.

Segundo informações da administração do local, o corpo da atriz será cremado em cerimônia agendada para as 15h de quarta (27).

DO TEATRO À TV

Michel Angelo/Divulgação
Aracy Cardoso é Alda
A atriz Aracy Cardoso como a personagem Alda na novela "Dona Xepa", da Record

Filha de uma cantora de ópera, Aracy Cardoso Fróes começou sua carreira no teatro, passando para a televisão a partir de meados dos anos 1960.

Em 1965, ela começou a atuar em novelas na TV Excelsior, em São Paulo, quase sempre em papeis de mocinhas.

Foi assim nos folhetins "Os Quatro Filhos", "Sublime Amor", "O Direito dos Filhos" e "A Indomável", adaptação da peça "A Megera Domada", de Shakespeare.

Nos anos 1970, a atriz trabalhou em novelas da Rede Globo, como "Fogo Sobre Terra", "À Sombra dos Laranjais", "Vejo a Lua no Céu", "Memórias de Amor" e "Água Viva".

Em tempos recentes, a atriz também participou de novelas da Record, como "Dona Xepa" (2013), antes de voltar a trabalhar na Globo.

Foram mais de 50 trabalhos entre novelas, séries e filmes, como "Fatalidade" (1953), de Jacques Maret, que marcou sua estreia no cinema.

Na telona ela participou ainda dos filmes "O Homem Nu" (1997), de Hugo Carvana, e "Nosso Lar" (2010), de Wagner de Assis.


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