Folha de S. Paulo


Médicos confirmam suicídio de Chester Bennington, do Linkin Park

O vocalista do Linkin Park, Chester Bennington, se suicidou com enforcamento, confirmou nesta sexta-feira um porta-voz do Instituto Médico Legal do condado de Los Angeles.

Uma garrafa quase vazia de álcool foi encontrada em seu quarto, e não foi encontrado qualquer bilhete que explicasse sua decisão. Uma necrópsia ainda deve ser realizada, segundo o IML.

O vocalista, de 41 anos, morreu no dia do 53º aniversário de Chris Cornell, vocalista do Soundgarden. Bennington realizou turnês com Cornell, e no seu funeral cantou o clássico "Hallelujah" de Leonard Cohen.

O guitarrista e compositor do Linkin Park, Mike Shinoda, disse em uma entrevista em maio, pouco depois da morte de Cornell, que Bennington estava tão afetado que não tinha conseguido manter a compostura durante a passagem de som antes de um show.

Em um tributo realizado após a morte de Cornell, Bennington disse que estava chorando "com tristeza, e também com gratidão, por ter compartilhado momentos muito especiais" com o amigo e sua "bonita família".

"Você me inspirou de tantas formas que não pode imaginar. O seu talento era puro e único. Sua voz era alegria e dor, raiva e perdão, amor e sofrimento, tudo ao mesmo tempo", disse Bennington em uma homenagem que a família de Cornell publicou no Facebook.

A viúva de Cornell colocou em dúvida se o cantor do Soundgarden tinha cometido suicídio, afirmando que seu juízo podia ter sido afetado pela medicação que ele tomava para a ansiedade.

Bennington foi homenageado na quinta-feira à noite no estádio de beisebol dos Dodgers de Los Angeles, com o organista Dieter Ruehle interpretando uma das canções mais famosas do Linkin Park, "Numb".


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