Folha de S. Paulo


Cantores pedem Diretas-Já durante show no Cabaré Queer

Keiny Andrade/Folhapress
Palco Cabaré Queer, no centro de São Paulo
Palco Cabaré Queer, no centro de São Paulo

"Um beijo pras feministas, um beijo pra quem é queer, um beijo pras travestis", gritaram Cida Moreira, Lineker e Simone Mazzer já ao fim do show de 50 minutos no Cabaré Queer, em frente ao edifício Copan (região central de São Paulo), neste domingo (21).

"Chora racistas, chora homofóbicos, chora golpistas, chora fora, fora o que? Fora, Temer, Diretas já!" (sic), clamaram antes de arrematar o show com uma visceral versão de "Canalha", de Oswaldo Montenegro.

Sem passagem de som, o trio subiu ao tablado com uma hora de atraso, cantando " Sympathy For The Devil", dos Rolling Stones.

O repertório contou com canções como "Parece que Bebe", de Itamar Assumpção, "Back to Black", de Amy Winehouse, e "Na Hora do Almoço", de Belchior, que puxaram o coro de pouco mais de uma centena de presentes, entre outras.

"Fazer som na Virada é coisa para ninja", disse Lineker ao agradecer aos técnicos de som. Pouco tempo depois, a passagem de som do palco Cabaré República, situado do outro lado do mesmo quarteirão, atrapalharia o show.


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