O ano de 2017 marca o cinquentenário do Verão do Amor, que foi o afluxo de cerca de 100 mil jovens à cidade de San Francisco, na Califórnia, que sedimentou a cultura hippie no mundo.
Eram pessoas com "fascinação quase infantil" por "música de romper os tímpanos, roupas exóticas e slogans eróticos", como descrevia reportagem de capa da revista "Time" daquele ano.
Conheça cinco discos básicos lançados em 1967, todos eles gravados por artistas da cena local, e que embalaram o período na cidade californiana.
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"Grateful Dead" (Grateful Dead)
Em março de 1967, o grupo estreou com um álbum de capa psicodélica e título homônimo. Sobre o disco, o baterista, Bill Kreutzmann, disse que sua gravação "falhou ao não conseguir capturar a energia que a banda tinha ao vivo".
"The Voice of Scott McKenzie" (Scott McKenzie)
Se há uma canção que virou um clichê da época é "San Francisco (Be Sure to Wear Flowers in Your Hair)", que está nesse disco e descreve a cidade californiana naquele ano: "Nas ruas, pessoas gentis com flores em seus cabelos".
"Big Brother & The Holding Company" (Big Brother & The Holding Company)
A estreia de Janis Joplin se deu em agosto de 1967, na esteira do show de sua banda no Monterey Pop Festival. O carro-chefe é"Down on Me": "acredite no seu irmão/ tenha fé no homem", entoa a cantora.
"Electric Music for the Mind and Body" (Country Joe & the Fish)
Um dos álbuns mais importantes da psicodelia, a estreia da banda flui como uma viagem de ácido: passa da boa onda de "Flying High" ao clima apocalíptico dos sons de morte de "Death Sound Blues".
"Surrealistic Pillow" (Jefferson Airplane)
Em seu segundo disco, o Jefferson Airplane chegou ao auge misturando folk e psicodelia. Nesse álbum está "White Rabbit", canção que fala de cogumelos que expandem da mente e referências a "Alice no País das Maravilhas".