Folha de S. Paulo


Volume da Coleção Folha traz 'Branca de Neve' e 'A Roupa Nova do Rei'

Em sua próxima coleção, a Folha abre para seus leitores as portas do mundo encantado de reis e rainhas, príncipes e princesas, fadas e bruxas, animais com estranhos poderes e objetos mágicos.

Cada um dos 25 volumes da Coleção Folha Histórias de Reis, Príncipes e Princesas (R$ 18,90 cada um) é uma adaptação inédita feita por autores convidados e ilustrada por artistas reconhecidos nacionalmente.

Os dois primeiros volumes, "Branca de Neve" e "A Roupa Nova do Rei", estarão nas bancas no primeiro domingo de fevereiro (5).

Destinada ao público infantil entre três e seis anos de idade, a coleção tem curadoria de Silvia Oberg, doutora em ciência da informação pela USP e autora de livros para crianças e jovens.

Reprodução
Box Coleção Folha Histórias de Reis, Príncipes e Princesas
Box Coleção Folha 'Histórias de Reis, Príncipes e Princesas'

TRADIÇÃO ORAL

Entre os títulos selecionados, há os famosos "A Bela Adormecida", "Rapunzel" e "O Gato de Botas", mas também outras histórias menos conhecidas, como "O Coelhinho Branco" e "O Príncipe Encantado", que vieram da tradição oral portuguesa.

Muitas dessas histórias têm suas origens na Idade Média e foram transmitidas de boca em boca. "Não apenas os seus personagens, mas também os enredos dessas narrativas e os desafios nelas colocados continuam vivos no imaginário das pessoas por apresentarem valores que fazem parte da vida humana, como o poder, a ambição, a bondade, a maldade, a vida, a morte, a coragem, a inteligência, a persistência, entre outros", afirma Oberg.

Por traçar limites claros entre valores como o bem e o mal, por exemplo, os contos de fadas são facilmente assimilados pelos pequenos leitores, que conseguem identificar neles determinados significados e qualidades.

INTERAÇÃO

Mas isso não significa que os adultos ficarão de fora. Eles estão convidados a revisitar suas leituras de infância e usar os livros da coleção para interagir.

"Ler histórias para as crianças ou ler junto com elas, compartilhar experiências de leitura, conversar sobre o que se lê e sente possibilita o contato real, a proximidade física, as relações de afeto e isso é insubstituível –é uma das coisas que nos torna humanos", diz Oberg.


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