Barack Obama assumiu a presidência dos EUA ao som de Aretha Franklin (em 2009) e Beyoncé (2013). Bill Clinton teve Bob Dylan, em 1993, e John Kennedy contou com a ajuda de Frank Sinatra para inaugurar o baile de gala de sua posse. Já George W. Bush chegou ao poder ao som de Ricky Martin.
Na posse de Donald Trump, na sexta (20), os artistas parecem ter outros compromissos na agenda: protestar contra sua eleição.
Celebridades como Jane Fonda, Jamie Lee Curtis, Judd Apatow, Patricia Arquette, Christopher Guest e Tim Robbins estarão à frente do "Love-a-Thon", uma maratona de shows e debates que será transmitida ao vivo pelo Facebook, como uma anti-festa para Trump. O cantor Jeff Tweedy, do Wilco, também se apresentará.
No dia seguinte, sábado (21), Patricia Arquette se une a um pelotão extenso de famosas caminhará na Marcha das Mulheres em Washington. Já confirmaram, entre outras: Scarlett Johansson, Katy Perry, Cher, Amy Schumer, Uzo Aduba, America Ferrera, Danielle Brooks, Julianne Moore.
A comediante Chelsea Handler, que apresenta um talk show na Netflix, estará à frente de uma passeata semelhante em Utah, também no sábado, durante o Festival de Sundance.
Outros músicos estão mobilizados no projeto "Our First Hundred Days" –nossos primeiros cem dias, em português. Artistas como Angel Olsen, Whitney, Beach Fossils e Minus the Bear lançarão uma música por dia nos primeiros meses do mandato de Trump. O acesso às canções custa US$ 30 e será revertido a organizações que tratam de direitos das mulheres, imigração e mudanças climáticas.
Trump, porém, não estará sozinho na posse, que terá shows menos reluzentes que seus antecessores: a banda de rock "3 Doors Down", do cantor country Toby Keith e o ex-participante do reality "America's Got Talent", Jackie Evancho.
A equipe do empresário e futuro presidente tentou contratar Celine Dion, Elton John, Andrea Bocelli e Garth Brooks, além do Kiss. Todos negaram.