Folha de S. Paulo


Greca quer cancelar festival de música de Curitiba a um mês da estreia

A Oficina de Música de Curitiba, que tem se consolidado como um dos mais importantes festivais brasileiros de verão, está com sua 35ª edição ameaçada.

O prefeito eleito, Rafael Greca (PMN), 60, anunciou nesta sexta (2) pelas redes sociais ter pedido ao atual mandatário, Gustavo Fruet (PDT), 53, que cancele o evento, previsto para acontecer entre os dias 7 e 29 de janeiro. Greca disse que pretende "priorizar o atendimento em saúde pública".

Fruet, em viagem ao México, onde recebeu o prêmio 2016 C40 City Awards, concedido a cidades inovadoras na luta contra as mudanças climáticas, determinou à Fundação Cultural de Curitiba que mantenha a agenda. O novo prefeito, que assume seis dias antes do início do evento, "poderá tomar decisão contrária, se assim desejar".

O clima, na fundação, é de incerteza e desânimo. São 1.800 inscritos para 90 cursos, que serão ministrados por mais de cem professores, 30 dos quais estrangeiros. Uma funcionária da fundação, que pediu para não ser identificada, diz que há jovens inscritos da Lituânia, França, Holanda; só de países da América do Sul são 113.

"Os profissionais deixaram outras propostas de trabalho para vir a Curitiba. Toda essa gente já comprou passagens; os alunos já reservaram hospedagem", diz a funcionária.

Divulgação
O candidato de Curitiba Rafael Greca (PMN), durante evento de campanha
Rafael Greca (PMN-PR), eleito prefeito de Curitiba, durante evento de campanha

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