Folha de S. Paulo


Nobel a Bob Dylan é reconhecimento da importância do rock, diz Peninha

A escolha do cantor e compositor Bob Dylan para o Nobel de Literatura, nesta quinta-feira (13), foi considerada surpreendente por alguns e provocou diversas reações no meio artístico. Para o jornalista e escritor Eduardo Bueno, o Peninha, ele representou o "reconhecimento definitivo do quanto o rock'n'roll mudou as nossas vidas".

"Desde 1959, com o Elvis, são mais de 50 anos de rock tornando o mundo um lugar muito melhor. Finalmente, veio esse reconhecimento decisivo da grandeza incomensurável do Bob Dylan como artista, como compositor. E nesse contexto referenda do rock como uma força artística que mudou", afirma Peninha.

Ainda de acordo com o jornalista, o músico rejeitava o título de poeta. "As coisas ligadas ao Bob Dylan têm necessariamente que envolver controvérsia e contradição. Ele sempre disse que não era um poeta, era um letrista. Já houve músicas eu que ele disse "I'm a poet", mas nas duas era gozação".

O vereador Eduardo Suplicy (PT) homenageou o cantor com um vídeo, postado nas redes sociais, cantando a música "Blowin' in the Wind", ao lado do filho João Suplicy.

"Foi muito merecido. Como ressaltou a academia sueca, Bob Dylan de fato conseguiu combinar as letras de seus poemas com a música popular americana de tal maneira que a humanidade canta suas canções. Foi assim quando saíram às ruas para pedir pelo fim das guerras do Vietnã e do Iraque", diz citando "Blow in the Wind".

O presidente Barack Obama afirmou nas redes sociais que Bob Dylan é seu poeta favorito. Já Stephen King, via Twitter, disse estar empolgado com a honraria recebida por Dylan. "É uma grande e boa coisa em uma época de sordidez e tristeza", comentou.

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