Folha de S. Paulo


crítica/ filme na tv

A bela Emmanuelle Béart aviva ciúmes sob as lentes de Chabrol

Henri-Georges Clouzot projetou "O Inferno" para ser o filme que demonstraria de uma vez e para sempre o seu gênio. Como sabemos todos, o filme nunca foi terminado, longe disso, e até deu ocasião a um documentário ("O Inferno de H-G. Clouzot", de 2009) sobre os problemas enfrentados pelo diretor francês.

Havia excesso de expectativa e angústia em torno do filme. E é como se Clouzot percebesse que ele não seria tudo isso...

A história acabou nas mãos do menos encanado dos grandes cineastas franceses, Claude Chabrol, que nunca esteve nem aí para o gênio. Via-se como um profissional.

E fez mesmo um filme de profissional em "Ciúme "" O Inferno do Amor Possessivo" (1994, 16 anos, TV5 Monde, 20h30), em que um gerente de hotel de turismo desenvolve um ciúme paranoico por sua mulher, apaixonadíssima por ele. Mas ela é a bela Emmanuelle Béart. Entende-se o homem. Filme bem ok.


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