Folha de S. Paulo


CRÍTICA FILME NA TV

Falhas de 'Maridinho de Luxo' espelham sociedade brasileira

Em Luiz de Barros, o personagem interessa talvez mais do que a obra. Em seus muitos filmes lutou de maneira infatigável contra a falta de recursos característica do cinema brasileiro clássico.

Seu "Maridinho de Luxo" (1938, livre, Curta!, 22h e 2h), produzido pela Cinédia, trata de bela e rica jovem que, por não acreditar no amor, decide comprar um marido. E quem se dispõe a ser comprado é Mesquitinha, célebre comediante do período.

Quem quiser buscar as "deficiências do cinema nacional" terá do que se servir. Mas, convenhamos, essa é uma maneira de não aprender patavina. É no que tem de menos consistente que "Maridinho" mais nos fala da sociedade brasileira dos anos 1930.

Para quem prefere o conforto do "grande filme", aí vão dois: "Alice no País das Maravilhas" (2010, 10 anos, Warner, 21h40), do diretor Tim Burton, e "Barry Lyndon" (1975, 12 anos, TCM, 22h), de Stanley Kubrick.


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