Folha de S. Paulo


Artistas debatem em vídeo a extinção frustrada do Ministério da Cultura

Artistas comentam idas e vindas do MinC

O músico Lobão, os diretores de teatro Cibele Forjaz e José Celso Martinez Corrêa e o ator Pascoal da Conceição comentaram em vídeo as idas e vindas do Ministério da Cultura após a posse do presidente interino Michel Temer.

Nas últimas semanas, artistas se posicionaram após a posse do presidente interino Michel Temer, que havia anexado o Ministério da Cultura ao da Educação. No sábado (21), Temer recuou da decisão após pressão da classe artística e recriou o Ministério da Cultura.

O anúncio foi feito pelo ministro da educação, Mendonça Filho (DEM) no sábado (21). Para Mendonça, a decisão foi tomada pelo presidente como um "gesto" para a área da cultura do país.

"Tão fazendo esse auê invadindo o Ministério da Cultura. Isto é uma balela, isto é uma balela, vocês vão ver", comentou Lobão sobre as ocupações que tomaram prédios públicos em 16 capitais do país contra a extinção da pasta e contra Temer. "O que vem aos nossos olhos é [...] as putinhas aborteiras fazendo rap, todo mundo dando a bunda... Pô, é uma situação grotesca."

"A gente precisa entrar nesse espaço que é o Estado e construir um outro Estado, que talvez nem se chame Estado, uma outra construção. E pra isso é preciso uma outra assembleia constituinte", afirmou José Celso Martinez Corrêa, diretor do Teatro Oficina.

No vídeo, a diretora de teatro Cibele Forjaz disse que "nós vamos criar um outro Ministério da Cultura, um ministério paralelo da cultura".


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