Escalada para o pavilhão brasileiro da próxima Bienal de Arquitetura de Veneza, a Casa na Vila Matilde, projeto da firma paulistana Terra e Tuma, acaba de ser premiada pela Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo, mostra itinerante que este ano ocorre em julho na capital paulista.
Famosa por sua funcionalidade, pelo uso de técnicas simples de construção e um visual de forte impacto, a casa da diarista Dalva Borges na zona leste de São Paulo se tornou um exemplo de excelência na construção de moradias de baixo custo em terrenos complicados.
Pedro Kok | ||
Casa na Vila Matilde construída pelo escritório Terra e Tuma |
Com um orçamento de R$ 100 mil, a equipe do Terra e Tuma demoliu uma antiga casa que já ocupava o lote, aplainou o terreno e ergueu em poucos meses a nova construção. Toda a circulação da casa se estrutura em torno de um pátio central, que leva luz natural à parte de trás da casa.
Vertical Itaim, um prédio de apartamentos desenhado pelos arquitetos Marcio Kogan e Carolina Castroviejo no bairro da zona oeste paulistana, também foi premiado pela Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo.
Na mostra italiana, a Casa na Vila Matilde ocupa o pavilhão brasileiro, este ano organizado pelo arquiteto Washington Fajardo, ao lado de outros 14 projetos, em grande parte obras de habitação social, como o Jardim Edite, das firmas MMBB e H+F Arquitetos, na zona sul de São Paulo.