Folha de S. Paulo


Braço de vocalista dos Mamonas Assassinas foi achado por fã na mata

Folhapress
Créditos: Reprodução Legenda: Capa do Notícias Populares (NP) um dia após a morte dos Mamonas Assassinas, 2/3/1996 ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Capa do Notícias Populares um dia após a morte dos Mamonas Assassinas

"Queda de avião mata a banda mais famosa do Brasil."

Os Mamonas Assassinas não tinham nem um ano de carreira quando a mídia repercutiu a morte de seus integrantes, com idades entre 22 e 28 anos —a manchete acima é do "Notícias Populares".

Já extinto, o jornal editado pelo Grupo Folha faria reportagens sensacionalistas como "Dinho morreu no banheiro do avião" e "Fã de Mamonas acha um braço na Cantareira". O membro foi trazido para a Redação do "NP", de ônibus, embrulhado numa edição do jornal —que direcionou o fã a entregá-lo ao IML. O braço foi reconhecido como o de Dinho, e enterrado com ele.

Há 20 anos, no dia 2 de março de 1996, o jato Learjet LSD com os cinco membros da banda caiu na Serra da Cantareira, a dez quilômetros do aeroporto de Guarulhos —a cidade natal dos rapazes.

Em 2014, o pai de Dinho, Hildebrando Alves, entrou com uma ação na Justiça Federal de SP contra Infraero, União e transportador aéreo. O magistrado responsável entendeu que o direito de indenização estava prescrito, e o caso está em fase de apelação.

Em 1996, parentes calcularam que cada Mamonas ainda ganharia R$ 188 milhões até os 65 anos, se mantivesse o pique de atividades dos últimos seis meses de vida.

Ainda não há conclusão sobre o que provocou a queda, que abriu uma clareira de 200 metros na vegetação da Cantareira.


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