Folha de S. Paulo


Oscar processa empresa que usa nome em 'mimo' de US$ 200 mil a famosos

Um "lifting Vampire Breast". Um procedimento de enrijecimento facial a laser. Uma viagem de primeira classe de 10 dias a Israel.

Estes são alguns dos serviços incluídos nas bolsas de presentes de US$ 200 mil (mais de R$ 806 mil) que uma empresa de marketing prometeu a celebridades convidadas à cerimônia do Oscar, no dia 28 de fevereiro.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, que concede os prêmios, quer que o público saiba que não aprovou nenhum destes itens. Em uma ação civil federal apresentada na terça-feira (16) em Los Angeles, a organização acusou a Distinctive Assets de divulgar as bolsas como se fossem artigos promocionais oficiais do Oscar.

Mark Ralston/AFP
Estatueta do Oscar é apresentada durante a cerimônia de anúncio dos indicados, em janeiro
Estatueta do Oscar é apresentada durante a cerimônia de anúncio dos indicados, em janeiro

"A Distinctive Assets usa as marcas registradas da Academia para melhorar o status de suas 'bolsas de presentes' e criar uma falsa impressão de associação, conexão, patrocínio e/ou apoio", afirma o processo, no qual o fundador da empresa, Lash Fary, é réu.

Nem a Distinctive Assets nem o advogado que a representa responderam de imediato a um pedido de comentário no início desta quarta (17).

Há anos as bolsas de presentes vêm dando dores de cabeça constantes à Academia, que parou de dar sacolas de brindes a apresentadores e artistas que se apresentam no espetáculo em 2007, depois que a prática passou a ser investigada com mais atenção pelo fisco norte-americano.


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