Folha de S. Paulo


Festival francês de quadrinhos premia o brasileiro Marcello Quintanilha

Divulgação
O quadrinista brasileiro Marcello Quintanilha recebe premio no festival frances de Angoulrme. Divulgacao. ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O quadrinista brasileiro Marcello Quintanilha, autor de 'Tungstênio', recebe prêmio em Angoulême

O quadrinista brasileiro Marcello Quintanilha foi premiado neste final de semana no 43º Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême. O evento, realizado anualmente no oeste francês, é o mais importante do mercado europeu de quadrinhos.

Quintanilha foi premiado por seu gibi "Tungstênio" na categoria policial "Polar SNCF". O grande troféu do festival foi entregue ao livro "Here", do americano Richard McGuire. O prêmio pelo conjunto da obra havia sido anunciado durante a semana passada e entregue ao artista belga Hermann.

"Tungstênio", publicado no Brasil pela editora Veneta, é a segunda obra de Quintanilha traduzida ao francês. O mercado franco-belga, onde foram criados ícones dos quadrinhos como Tintim e Asterix, é um dos mais importantes do mundo.

Divulgação
Pagina da hq tungstenio, do brasileiro Marcello Quintanilha, premiado no festival de Angouleme. Reproducao. ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Pégina da HQ 'Tungstênio', de autoria do brasileiro Marcello Quintanilha, premiado em Angoulême

A história da HQ brasileira premiada no festival se passa em Salvador, em uma trama policial. Quintanilha é conhecido também por "Sábado dos Meus Amores".

POLÊMICAS

O festival de Angoulême, que costuma receber menos atenção do que a premiação Eisner, celebrada nos EUA, esteve no radar nos últimos dois anos. Em 2015, porque o evento foi realizado no mesmo mês do atentado terrorista à redação do semanário satírico "Charlie Hebdo".

Houve, naquele ano, homenagens aos cartunistas mortos. Também foram realizadas manifestações devido à precariedade dos contratos de artistas do mercado dos gibis, na Europa e nos EUA.

Em 2016, Angoulême foi relembrado pela imprensa devido à polêmica da baixa representação de mulheres no evento. Autores de peso como Daniel Clowes e Riad Sattouf boicotaram o festival.

O quadrinista Sattouf havia sido premiado na edição anterior do evento, com seu gibi "Árabe do Futuro", em que narra sua infância entre a França, a Líbia e a Síria.


Endereço da página:

Links no texto: