Entidades desconhecidas habitam a floresta onde vivem o menino lobo e o menino urso, protagonistas do próximo longa de Alê Abreu. Para sobreviver, os personagens, inimigos mortais, terão de descobrir que a amizade é possível.
Em "Viajantes do Bosque Encantado", o brasileiro volta à temática política, desta vez em referência ao conflito no Oriente Médio.
Se em "O Menino e o Mundo" a história é contada pelo ponto de vista do mais fraco, a lógica em "Viajantes", segundo o cineasta, é invertida. Desta vez, é o lobo, uma analogia a Israel, quem conta a história.
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'Imagem de "Viajantes do Bosque Encantado'", próxima animação de Alê Abreu |
Alê negocia uma coprodução com Didier Brunner, de "As Bicicletas de Belleville". O francês foi o primeiro a ler o roteiro.
Depois de "Viajantes", será a vez de "Imortais", iniciativa que toca ao lado de Luiz Bolognesi e de Laís Bodanzky. Os três não se conheciam, mas a vitória de Alê e Bolognesi no festival de Annecy em anos consecutivos levou a uma troca de e-mails e à amizade.
No filme, questões religiosas dominam um Brasil fundamentalista, no qual um grupo de jovens rebeldes na Amazônia se revolta contra líderes que descobriram a imortalidade e querem matá-los. O roteiro, assinado por Bolognesi, ainda não foi finalizado.