Folha de S. Paulo


Mais de 300 mil pessoas assinaram uma petição pedindo perdão pro cara de 'Making a Murderer'

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Em dezembro último, o Netflix estreou a minissérie de crime real Making a Murderer, ao mesmo tempo em que os americanos discutiam o problemático sistema judicial dos EUA durante as festas de fim de ano. Agora, espectadores revoltados da série lançaram campanhas no Change.org e WhiteHouse.gov pedindo para que o presidente Obama perdoe o cara de Making a Muderer, Steven Avery. (Pequenos spoilers de MaM abaixo.)

O documentário em dez partes desmonta a acusação de que Avery e seu sobrinho de 16 anos, Brendan Dassey, foram os responsáveis pelo assassinato de Teresa Halbach, um crime pelo qual ele foi condenado em 2007. Avery atualmente cumpre prisão perpétua; seus simpatizantes acreditam que as provas do julgamento foram fabricadas pelas autoridades, depois que uma acusação anterior de estupro contra ele foi retirada.

Um dos promotores do caso, Ken Kratz, falou publicamente contra os diretores do Netflix, afirmando que as evidências mostradas foram escolhidas a dedo para fazer Avery parecer inocente. Os documentaristas descartaram as acusações, e parece que os mais de 300 mill fãs da série que assinaram as duas petições também não se convenceram com o argumento de Kratz.

Infelizmente para os assinantes, Obama não pode perdoar Avery, já que a condenação dele não foi num tribunal federal.

Netflix/Divulgação
Steven Avery em cena da série documental
Steven Avery em cena do documentário "Making a Murderer", da Netflix

Tradução MARINA SCHNOOR

Leia no site da VICE: Mais de 300 mil pessoas assinaram uma petição pedindo perdão pro cara de 'Making a Murderer'


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