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Novo livro de Elio Gaspari está entre apostas da literatura em 2016

Apu Gomes/Folhapress
O jornalista Elio Gaspari
O jornalista Elio Gaspari

Confira abaixo as previsões de destaques literários para 2016, segundo a "Ilustrada".

1. "Roberto Carlos Em Detalhes", de Paulo César de Araújo (Record)

Ainda sem data exata de lançamento, volta às livrarias a biografia do rei escrita por Paulo César de Araújo e recolhida das livrarias em 2007. Com a liberação das biografias pelo Supremo, em 2015, Paulo César começou a reescrever o livro censurado, incluindo fatos da vida do cantor nos últimos anos, desde que o primeiro livro saiu.

Quando: sem data

2. "A Ditadura Acabada", de Elio Gaspari (Intrínseca)

Depois dos quatro volumes nos quais tratou do surgimento da ditadura militar, sua radicalização, o início de sua abertura e seu declínio, o jornalista volta com um novo tomo. Dessa vez, Gaspari vai tratar do final do regime militar. Serão duas histórias: uma, sobre os últimos 14 meses do governo Geisel; outra, sobre o governo Figueiredo.

Quando: junho

3. "A História de um Novo Nome", de Elena Ferrante (Biblioteca Azul)

Sensação internacional, o segundo tomo da tetralogia napolitana, de Elena Ferrante, chega ao Brasil, contando a continuação da saga das amigas Elena e Lila. Em maio sai "Dias de abandono", também da autora, mas que não faz parte da série.

Quando: fevereiro

4. "Vozes de Chernobil", de Svetlana Ale (Companhia das Letras)

Chega ao Brasil o livro mais famoso da bielorrussa Svetlana Alexievich, ganhadora do Nobel de Literatura de 2015. Na obra, ela reconstrói com depoimentos a história do famoso acidente nuclear. No segundo semestre, será a vez de "War's Unwomanly Face" (o rosto pouco feminino da guerra).

Quando: março

5. "Carlos Lacerda", de Mário Magalhães (Companhia das Letras)

O novo livro de Mário Magalhães, autor da premiada biografia de Carlos Marighella. O novo trabalho vai contar os últimos 13 anos de Carlos Lacerda, de 1964 a 1977. Um dos protagonistas do Golpe de 1964, o político passou para a oposição poucos meses mais tarde. Magalhães já reuniu 4.000 páginas de documentos, antes sigilosos, das inteligências brasileira, americana e soviética. A obra ainda não tem título.

Quando: fim de 2016


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