Folha de S. Paulo


crítica

'Robocop' original ressalta a revolta de policial perturbado

Há vários aspectos interessantes na comparação entre o "Robocop" (14 anos, Paramount, 18h) original, de 1987, e o mais recente, feito no ano passado. Não é uma questão de talento, mas de época. O "Robocop" de Paul Verhoeven não é um obcecado pela família como o de José Padilha.

As circunstâncias básicas os aproximam: em ambos os casos são policiais mortos que revivem como máquinas, tipo Frankenstein na nossa era. O segundo sente mais a necessidade e a impossibilidade de estar perto de mulher e filhos. São, ambos, desarranjados. O mais recente é sentimental. O mais antigo exprime revolta.

Ainda na programação, a reprise de "Stalingrado "" A Batalha Final" (2013, 16 anos, TV Brasil, 0h15 de domingo). É a versão alemã, dirigida por Joseph Vilsmaier, da célebre, longa, dramática batalha, um dos momentos decisivos da Segunda Guerra, no chamado fronte leste.

Divulgação
Cinema: o ator Peter Weller, em cena do filme
O ator Peter Weller, em cena do filme 'RoboCop' (1987), de Paul Verhoeven

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