Folha de S. Paulo


Conheça fatos históricos que estão em 'Chatô', que estreia após 20 anos

Trailer de "Chatô - O Rei do Brasil"

Após se arrastar por 20 anos, "Chatô - O Rei do Brasil" chega aos cinemas nesta quinta-feira (19). Vivido por Marco Ricca e retratado pelo diretor Guilherme Fontes, o jornalista e empresário Assis Chateaubriand (1892-1968) foi um dos homens mais influentes do país. Veja alguns dos momentos históricos protagonizados por ele incluídos no filme:

A CHEGADA DA TV
A primeira transmissão da televisão no país, trazida pelo empresário das comunicações Assis Chateaubriand (o Chatô), foi ao ar em 1950. O filme de Fontes mostra os primeiros televisores, colocados em espaços públicos das cidades, e cria um julgamento fictício do personagem, ambientado no que parece ser um programa de auditório.

REVOLUÇÃO DE 1930
As publicações do grupo Diários Associados apoiaram a revolução que levou Vargas à Presidência da República. O longa mostra Chatô cruzando as linhas das tropas governistas e viajando até o sul do país, onde se encontravam os homens de Getúlio rumo à capital federal, para negociar o apoio ao futuro presidente.

CRIAÇÃO DO MASP
Com a ajuda do crítico italiano Pietro Maria Bardi, Chatô criou o Museu de Arte de São Paulo em 1947. Para compor o acervo, o filme mostra como o empresário chantageou a elite paulista, ameaçando difamar doadores caso se negassem a contribuir na aquisição das obras vindas de famílias europeias empobrecidas pela Segunda Guerra.

SUICÍDIO DE VARGAS
Em 1954, após crise política, Getúlio Vargas se mata com um tiro no peito. O filme encena o suicídio no Catete.

OS DIÁRIOS ASSOCIADOS
O conglomerado de mídia de Chatô chegou a reunir mais de cem jornais, a revista "Cruzeiro", além de 20 rádios e duas emissoras de televisão.

CHATÔ - O REI DO BRASIL
DIRETOR Guilherme Fontes
ELENCO Marco Ricca, Andrea Beltrão, Paulo Betti e Leandra Leal
PRODUÇÃO Brasil, 1995, 14 anos
QUANDO em cartaz


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