Folha de S. Paulo


Morre, aos 65 anos, a cineasta belga Chantal Akerman

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A cineasta belga Chantal Akerman
A cineasta belga Chantal Akerman

A diretora de cinema belga Chantal Akerman morreu nesta segunda-feira (5) em Paris aos 65 anos, anunciou seu produtor, sem revelar a causa do óbito.

A cineasta, que sofria de transtornos maníaco-depressivos, iniciou a carreira no fim dos anos 1960.

Entre seus principais filmes estão "Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles" (1975) e "La Captive" (2000).

Seu longa mais recente, "No Home Movie", dedicado a sua mãe, uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas, foi exibido este ano no Festival de Locarno, na Suíça.

"Era uma grande cineasta que, por sua singularidade, renovou algumas facetas do cinema internacional", declarou o produtor Patrick Quinet.

Chantal, descendente de uma família judaica da Europa central, que se mudou para a Bélgica nos anos 1930, dirigiu quase 50 filmes, de documentários até comédias.

O tempo e a memória foram os dois grandes temas abordados em sua obra.


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