Folha de S. Paulo


Em 'mangos', capa de chuva sai mais cara; ambulantes não aceitam moeda

Neste domingo (29), segundo dia do Lollapalooza, os ambulantes que vendem bebidas dentro do Autódromo de Interlagos não aceitam mais compras em "mangos", a moeda do festival.

Ambulantes que circulam pelo espaço relataram à Folha, a orientação para deixar de receber na moeda oficial do Lolla —que vale R$ 2,50 e foi criticada por mascarar o preço alto dos alimentos partiu da produção do festival.

Alguns até aceitam, disse um vendedor próximo ao palco Skol, mas sem garantia de que conseguirão trocar o tíquete por real.

Um deles conta que o "mango", entre os ambulantes, serve como uma espécie de escambo: quem vende água troca os "mangos" que recebeu pelo cachorro-quente de um colega, por exemplo.

No entanto, ainda é possível comprar capas de chuva com por dez "mangos", embora o preço seja mais salgado: sai por R$ 25, enquanto as capas vendidas também dentro do festival, mas em real, são anunciadas por R$ 15. Guarda-chuvas estão proibidos nas dependências do Autódromo.


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