Folha de S. Paulo


Bastille faz show quente e agrada, mesmo com programação eletrônica

Pode um show com programação eletrônica, músicas tocadas praticamente idênticas aos registros de estúdio e sem grandes improvisos ser muito quente e cativar uma multidão? A resposta é sim, se estivermos falando do Bastille.

O grupo, liderado pelo cantor, compositor e músico Daniel Smith, mandou bala em um repertório matador, repleto de hits pop ganchudos, dançantes e agitados, valendo-se com categoria de todos os clichês bacanas do pop radiofônico decente.

Bem acessorado por três músicos, Smith mostrou muita simpatia ao falar várias frases em português ("desculpem, meu português é ruim", desculpava-se, para delírio das fãs), vozeirão (ao vivo de verdade) e carisma para pilotar o repertório extraído de apenas um álbum (com duas edições, uma dupla).

"Bad Blood","Laura Palmer", o mashup homenagem aos anos 1990 "In The Night" (mixando "The Rhythm of The Night", de Corona, e "Rhythm Is a Dancer", do Snap) agitaram e muito. Os fogos já estavam rolando quando a 16ª e última música do show, "Pompeii", foi tocada. Isso é pop!

BASTILLE
HORÁRIO 21h45
PALCO Axe
VISUAL camiseta com estampa de índio e jeans, bem casual
QUANTO DUROU 1h10
QUANTO DEVERIA DURAR exatamente o que durou, para o público sair com gostinho de quero mais
O CARA DA BANDA Dan Smith, quem mais? Afinal de contas, a banda é ele
MOMENTO SEM NOÇÃO por que todo baterista gringo cisma de tocar vestindo a camisa da seleção brasileira de futebol? Esse aqui, ao menos, teve o bom senso de tirá-la logo após o fim da segunda música, e a colocou na bateria. Valeu...


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