O albinismo é um problema genético que causa uma deficiência na produção de melanina (proteína que dá cor à pele e ao cabelo e protege contra a radiação ultravioleta solar).
Por isso, pessoas albinas têm maior risco de envelhecimento precoce e de câncer de pele. Também costumam ter baixa visão.
"Mas essas não são suas únicas dificuldades. Frequentemente os albinos sofrem com a exclusão social e a falta de atenção na saúde pública", afirma Marcus Maia, coordenador do programa Pró-Albino da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O projeto pretende traçar um perfil da população albina no país e dar mais orientação a essas pessoas, especialmente quanto à prevenção do câncer.
No Brasil, o transtorno é pouco frequente. Estima-se que haja de 10 mil a 12 mil albinos no país.
A condição genética é mais prevalente em populações negras, segundo Maia. Em algumas regiões da África, 1 em cada 2.000 pessoas é albina.