Folha de S. Paulo


Aplicativo de Björk fará parte do acervo do MoMA, em Nova York

O aplicativo para iPad "Biophilia", lançado pela cantora islandesa Björk em 2011 para acompanhar o disco homônimo, se tornou o primeiro a ser introduzido no acervo do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York.

Björk, que costuma primar pelo pioneirismo, foi a primeira cantora a lançar um app para um disco. Agora, segundo informações da revista britânica "NME", o aplicativo se tornou o primeiro do tipo a fazer parte da coleção permanente de um dos museus de arte moderna mais importantes do mundo.

Paola Antonelli, curadora sênior do departamento de arquitetura e design do MoMA, disse em comunicado que já vinha pensando em integrar "Biophilia" ao acervo do museu desde seu lançamento, há três anos.

Felipe Trueba/Efe
A cantora Björk apresenta-se no festival de música Lollapalloza, em Santiago (Chile), em 2012
A cantora Björk apresenta-se no festival de música Lollapalloza, em Santiago (Chile), em 2012

"Naquele ano, um ano depois que o iPad foi apresentado, designers e desenvolvedores estavam experimentando loucamente com apps que tinham a vantagem de contar com uma tela maior que a do iPhone", escreveu Antonelli.

"Com 'Biophilia', no entanto, Björk realmente inovou o jeito com que as pessoas experienciavam a música, ao deixá-las participar da performance e da criação da música e dos efeitos visuais, em vez de simplesmente ouvir passivamente."

O aplicativo deixava os usuários interagirem com as faixas do disco e brincar visualmente com cada som.

A islandesa, que vinha se mantendo longe dos holofotes desde o lançamento desse disco (que é o seu mais recente), participou do novo álbum do grupo de rap Death Grips, que saiu nessa semana.


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