Folha de S. Paulo


Bebida clandestina é vendida por ambulantes durante a Virada

Durante o show da cantora Juçara Marçal na Virada Cultural, no palco da Barão de Limeira, a venda de bebida alcoólica corria solta.

A reportagem viu pelo menos cinco ambulantes com seus isopores de cerveja —de R$ 4 a R$ 5—, além de vendedores de pinga com mel e até uísque com energético.

"É R$ 10 a dose, só pra dar uma chapadinha", disse um dos ambulantes, que pediu para não ser identificado, anunciando uísque nacional com Red Bull.

Técnico de informática durante a semana, esta era a primeira vez que ele vendia bebida alcoólica na Virada. O ambulante esperava sair do evento com R$ 300 no bolso, mas disse que ainda não tinha conseguido vender nada.

Minutos depois, ele avistou um agente da Guarda Civil Metropolitana. "É a polícia, tio, vou ter que sair."

Os guardas já haviam recolhido um isopor com garrafas de vodca e latas de cerveja —primeira apreensão da noite naquele palco, uma hora depois da programação ter começado ali.

Segundo o inspetor Silva Neto, que ficaria no local até as 5h, os vendedores não seriam detidos, mas as bebidas seriam recolhidas porque estavam sendo vendidas sem autorização.

Durante o show foi possível ver pelo menos cinco pessoas bebendo vinho químico.

Perto do palco Júlio Prestes, a Guarda Civil Metropolitana também apreendeu produtos de ambulantes irregulares entre eles garrafas de vinho químico —não foi informada a quantidade apreendida.

A reportagem presenciou na Júlio Prestes e no Largo do Arouche ambulantes vendendo também saquinhos de pinga e de vinho.

Giovana Bressani/Folhapress
Saquinhos de bebidas alcoólicas comercializados por ambulantes durante a Virada no Largo São Francisco Foto: Giovana Bressani ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Saquinhos de bebidas alcoólicas comercializados por ambulantes durante a Virada no Largo São Francisco

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