Folha de S. Paulo


'Arquivo N' lembra momentos da carreira da atriz Ruth de Souza

O "Arquivo N" de hoje, na GloboNews, faz homenagem a Ruth de Souza. Aos 93 anos, a atriz tem sua trajetória lembrada em uma edição que recupera entrevistas suas e reúne depoimentos de amigos.

Filha de um lavrador e uma lavadeira, Ruth foi a primeira atriz negra a representar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

A apresentação ocorreu em 8 de maio de 1945. O Teatro Experimental do Negro, do qual participava, encenou, na ocasião, "O Imperador Jones", de Eugene O'Neill.

Globo
Ruth de Souza como Albertina na novela 'O Grito', de 1975
Ruth de Souza como Albertina na novela 'O Grito', de 1975

Para o ator Haroldo Costa, Ruth é um exemplo a ser seguido por jovens atores. "Ela é uma pessoa importante, uma mulher que tem uma posição política e feminista, tem conquistas como negra, tem consciência do que pode participar". diz. "Não é uma alienada que se encastelou no sucesso dela."

Entre os papéis que já fez estão tia Cloé, na novela "A Cabana do Pai Tomás" (1969), o da empregada Albertina, que enriquece na novela "O Grito" (1975), e o de Sabina no filme "Sinhá Moça" (1953), que lhe valeu uma indicação a melhor atriz no Festival de Cinema de Veneza.

"Criar personagens é uma terapia", diz Ruth em entrevista exibida no "Arquivo N".

NA TV
ARQUIVO N
Edição sobre Ruth de Souza
QUANDO hoje, às 17h30, na GloboNews
CLASSIFICAÇÃO livre


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