Os servidores do Ministério da Cultura confirmaram o início de uma greve da categoria a partir da próxima segunda-feira (12).
Duas assembleias, uma em Brasília e outra no Rio, serão realizadas na tarde desta quinta-feira (7) pelos organizadores da mobilização.
Os servidores cogitam realizar manifestações com profissionais de outras categorias.
"As assembleias de hoje servirão para definir a estratégia de movimentação para a greve. Existe a proposta de promover atos conjuntos com os policiais federais e com professores, que também entraram em greve", disse André Angulo, presidente da Associação dos Servidores do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) —órgão vinculado ao Ministério da Cultura.
Ontem, os servidores iniciaram uma paralisação com duração de 48 horas, que afetou o funcionamento de mais de 30 museus federais em todo o país, além de superintendências do Iphan, (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e de unidades da Funarte (Fundação Nacional de Artes).
No Rio, a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional de Belas Artes, ambos situados no centro, estão entre os endereços fechados ao público em razão da mobilização.
A principal reivindicação dos servidores é a equiparação salarial entre os contratados pelos diferentes órgãos do Ministério da Cultura. O aumento solicitado, no entanto, dependeria de um aval do Ministério do Planejamento.
"Disseram que seríamos recebidos no Ministério do Planejamento na semana que vem. Mas até agora não existe proposta alguma. Por isso, optamos pela greve", disse Sérgio de Andrade Pinto, um dos representantes da Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais.