Folha de S. Paulo


'Roda Viva' com Almino Affonso abre semana sobre o golpe na TV Cultura

Almino Affonso foi ministro do Trabalho durante o governo de João Goulart e era deputado federal quando os militares tiraram o então presidente do poder, há 50 anos.

É sobre o golpe que o político fala no "Roda Viva", hoje, às 22h, na TV Cultura.

Affonso conta que, embora o dia 31 de março de 1964 seja tratado como a data do golpe, a tomada do poder só ocorreu na madrugada de 2 de abril, quando o senador Moura Andrade convocou o Congresso para uma sessão extraordinária.

Jair Magri/TV Cultura
Almino Affonso no estúdio do 'Roda Viva'; ao fundo, o apresentador Augusto Nunes
Almino Affonso no estúdio do 'Roda Viva', na TV Cultura; ao fundo, o apresentador Augusto Nunes

Na ocasião, Andrade disse que Jango estava viajando e o governo estava abandonado, lembra Affonso.

"E ele declara: 'está vago o cargo de presidente da República'. O [Ranieri] Mazzilli toma posse nessa mesma madrugada. O fato formal [da queda de João Goulart] se dá aí", conta Affonso.

Em "Provocações", amanhã, às 23h30, o filho de Jango, João Vicente Goulart, fala sobre a impossibilidade do pai ter resistido ao golpe e da suspeita de que ele tenha morrido envenenado.

Na quarta, às 23h30, será exibido o documentário "Tempo de Resistência" (2003), de André Ristum, com depoimento de 30 pessoas que fizeram resistência à ditadura.

Também passeia pelo tema o filme "Cara ou Coroa" (2012), de Ugo Giorgetti, sobre militantes escondidos na casa de um general, que vai ao ar na quinta, às 22h30.

Após a exibição do filme, à 0h30, haverá um debate sobre o filme com Sérgio Mamberti, Marco Antonio Villa e José Álvaro Moisés, mediado pelo jornalista e apresentador do Jornal da Cultura, Willian Corrêa

NA TV
Roda Viva
Edição com Almino Affonso
QUANDO hoje, às 22h, na TV Cultura
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