Folha de S. Paulo


Itália, minimalismo e babado forte marcaram os vestidos do Oscar

O Oscar deste ano consagrou a moda italiana.

Além do prêmio de melhor figurino para o "O Grande Gatsby", que tem guarda-roupa assinado pela estilista Miuccia Prada em parceria com a figurinista Catherine Martin, a Itália levou a melhor no tapete vermelho.

Exemplos da força do país na passarela de Hollywood Foram Cate Blanchett, que vestiu um longo nude cheio de pedrarias da Armani Privé; Lupita Nyong'o, a mais chique, num Prada azul claro que remetia à Grécia Antiga, e Amy Adams, com seu bom figurino Gucci.

Os modelos usados pelas estrelas seguem a limpeza que domina as passarelas, tanto de Milão como de Paris. Nada extravagante. As palavras de ordem são conforto, monocromatismo e cinturas bem marcadas.

Cores neutras, como o preto, o branco e o nude, foram apostas de boa parte das mulheres na cerimônia.

Julia Roberts optou por um elogiado longo da grife francesa Givenchy, rendado e com um decote generoso. Os pepluns, aqueles babados que parecem asas nos quadris, completaram a produção de Roberts e também a de Jennifer Lawrence, vestindo Dior.

O libanês Elie Saab criou o figurino de Angelina Jolie, que apareceu mais comportada que em 2012, quando usou um longo preto de Anthony Vaccarello com uma fenda generosa.

Os colos, assim como as silhuetas e as cores, estavam neste Oscar livres de grandes invenções. Diamantes, esmeraldas e rubis da Thiffany & Co, da Van Cleef & Arpels e da Bulgari foram os eleitos das estrelas.

Na maioria dos casos, rolaram pequenos brincos, pulseiras finas e quase nenhuma ostentação.


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