Folha de S. Paulo


Fundação Guggenheim pretende abrir museu em Helsinque, na Finlândia

O diretor da Fundação Solomon R. Guggenheim, Richard Armstrong, confirmou nesta sexta (28) que a instituição pretende abrir um novo museu em Helsinque. O diretor também negou que existam negociações com as autoridades de Londres para abrir uma sede na capital inglesa, como especulou a mídia especializada.

"Nesse momentos estamos concentrados no projeto do Guggenheim Helsinque e não participamos de nenhum tipo de negociação com outras possíveis sedes", disse Armstrong.

Meios especializados como o "The Art Newspaper" e o "Art Review" publicaram recentemente que o prefeito de Londres, Boris Johson, havia iniciado conversas com a Fundação Guggenheim para levantar um museu no parque olímpico rainha Elizabeth 2ª.

O objetivo do centro seria revitalizar uma zona do leste de Londres sem atrativos —desde que sediou os Jogos Olímpicos de 2012— para tentar reproduzir a exitosa experiência do Guggenheim Bilbao.

Alfredo Aldai - 17.jan.2007/Efe
Fachada do Museu Guggenheim, em Bilbao (Espanha)
Fachada do Museu Guggenheim, em Bilbao (Espanha)

Mesmo assim, a iniciativa na Finlândia depende da autorização das autoridades de Helsinque para a construção de um museu dedicado ao desenho e a arquitetura na capital finlandesa.

Por enquanto, a prefeitura reservou um espaço na zona sul da cidade, perto do porto, em pleno centro de Helsinque, além de preparar, junto com a fundação, a convocatória de um concurso arquitetônico internacional, que deve começar nos próximos meses.

Uma vez escolhido o projeto vencedor, provavelmente no começo de 2015, as autoridades municipais decidirão se vão autorizar a construção do novo museu.

A iniciativa original de construir uma sede do Guggenheim no coração de Helsinque partiu de seu prefeito, Jussi Pajunen, em 2011, mas o plano foi recusado um ano depois pelo executivo municipal por oito votos contra sete.

A fundação retomou o projeto em 2013 e apresentou uma nova proposta, com condições mais vantajosas para a capital finlandesa, com as quais pretendem superar o temor dos setores mais conservadores da política local.


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