O poeta e jornalista mineiro Donizete Galvão morreu nesta quinta-feira (30), aos 59 anos, de infarto, em sua casa, em São Paulo.
Integrante de uma geração que começou a publicar nos anos 1980, Galvão teve sete livros publicados, incluindo "Azul Navalha" (1998), que lhe rendeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e indicação para o Prêmio Jabuti; e o mais recente, "O Homem Inacabado" (2010), finalista do Portugal Telecom e segundo colocado no Prêmio da Bienal de Poesia de Brasília.
Matuiti Mayezo - 25.set.2003/Folhapress | ||
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O escritor mineiro Donizete Galvão em foto de 2003 |
Nascido em Borda da Mata (MG), em 1955, Galvão foi influenciado desde cedo por poetas modernistas mineiros, como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), Henriqueta Lisboa (1904-1985) e Murilo Mendes (1901-1975).
Mudou-se para São Paulo em 1975, onde se formou em jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero, e passou a trabalhar como redator de publicidade na Editora Abril, por quase três décadas.
O corpo está sendo velado no Cemitério de Santo Amaro e será cremado no final da tarde desta quinta no Crematório de Vila Alpina.
Galvão deixa mulher, Ana Tereza, e dois filhos, Bruno e Ana Lívia.