Folha de S. Paulo


Crítica: 'O Vingador do Futuro', de Paul Verhoeven, une rigor e fantasia

A ficção científica é um gênero difícil, porque exige o encontro do rigor e da fantasia. Se bem-sucedido, dá em "De Volta para o Futuro", "O Exterminador do Futuro" (os primeiros) e o filme de hoje: "O Vingador do Futuro" (TCM, 19h20).

Paul Verhoeven, aliás, é o mais fiel dos cultores do gênero. Fiel e inconformista.

Aqui, estamos num futuro no qual, em vez de viajar, instalamos em nosso cérebro um chip com a memória de viagem. Nesse futuro, já se vê, até o imaginário é controlado minuciosamente.

Nem importa tanto que algo sai errado na instalação do chip do personagem de Arnold Schwarzenegger.

Importa, sim, que ele a partir daí viverá sua aventura como uma busca de identidade: algo que o mundo do controle total já nos dá pré-fabricado.

Divulgação
Arnold Schwarzenegger em cena do filme
Arnold Schwarzenegger em cena do filme

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