Folha de S. Paulo


Irmãos Weinstein processam estúdio por direito aos lucros de 'O Hobbit'

Os irmãos Harvey e Bob Weinstein, dois dos mais famosos e poderosos produtores cinematográficos de Hollywood, entraram na Justiça contra a New Line Cinema, estúdio subsidiário da Warner Bros., afirmando que eles têm direito a uma parte dos lucros do segundo e do terceiro filme da saga "O Hobbit".

Os irmãos entraram com a ação nesta quarta-feira (11) em Nova York.

Segundo os Weinstein, eles venderam os direitos de adaptação das obras "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis" para a Warner, em 1998. Na época, o estúdio falava em produzir apenas um filme de "O Hobbit" --a decisão de transformá-lo numa trilogia só aconteceu anos depois.

Divulgação
Martin Freeman (à esq.) como Bilbo e Richard Armitage como Thorin em cena de 'O Hobbit - A Desolação de Smaug'
Martin Freeman (à esq.) como Bilbo e Richard Armitage como Thorin em cena de 'O Hobbit - A Desolação de Smaug'

Os irmãos acreditam que, independentemente dessa divisão em três filmes, todos são baseados num único livro. Por isso, eles deveriam receber pelos três longas.

Para a Warner, porém, os Weinstein só teriam direito a parte dos lucros do primeiro filme.

Com "O Senhor dos Anéis", como são três livros, não há esse problema, uma vez que sempre existiram planos de fazer três filmes.

Em comunicado, a Warner Bros. disse que a venda dos direitos de "O Hobbit" por parte dos Weinstein foi "um dos erros mais estúpidos da história do cinema".

A segunda parte da trilogia "O Hobbit", batizada de "A Desolação de Smaug", estreia no Brasil nesta sexta-feira (13). Ela é dirigida por Peter Jackson, que também fez a saga dos anéis, e é inspirada na obra do escritor J. R. R. Tolkien.


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