Folha de S. Paulo


Pato de borracha gigante de artista holandês causa sensação e polêmica em Pequim

O pato de borracha gigante do artista holandês Florentijn Hofman chegou a Pequim --e a 'instalação flutuante', que há seis anos percorre várias cidades do mundo, além de atrair visitantes, está causando polêmica entre os chineses.

Os patos infláveis do artista costumam tornar-se atração turística, como aconteceu em Hong Kong, a última cidade a receber a obra.

Alex Hofford/Efe
O pato gigante do artista holandês Florentijn Hofman no porto Victoria de Hong Kong
O pato gigante do artista holandês Florentijn Hofman no porto Victoria de Hong Kong

Mas a imprensa de Pequim e sites de moradores da cidade têm questionado o fato de terem de pagar para ver o pato e os engarrafamentos que podem acontecer com o aumento de visitantes nos locais onde a obra vai pousar.

Nada disso está no horizonte do artista holandês que concebeu a instalação. É desta forma que Florentijn Hofman apresenta a sua obra:

"Uma mancha amarela no horizonte lentamente se aproxima da costa. As pessoas assistem com espanto um gigante e amarelo patinho de borracha se aproximar da margem do rio. Os espectadores são cumprimentados pelo pato, que lentamente move sua cabeça. Este enorme objeto não conhece fronteiras, não discrimina pessoas e não tem nenhuma conotação política. Amistoso, Pato de Borracha tem propriedades terapêuticas: ele pode aliviar as tensões mundiais. É macio, amigável e adequado para todas as idades!"

O pato de borracha chega a Pequim no dia 6, no novo Beijing Garden Expo Park, onde fica até o dia 23.

De lá, segue para o lago do Palácio de Verão, na zona noroeste de Pequim, onde fica até 26 de outubro.

A obra preparada por Hofman para a capital da China tem 18 metros de altura - 1,5 metro a mais do que o pato instalado no porto Victória, em Hong Kong.

Mas, enquanto as visitações em Hong Kong eram gratuitas, os visitantes terão que pagar 100 yuans (R$ 39) para entrar no Expo Park e 30 yuans (R$ 12) para visitar o Palácio de Verão de Pequim.


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