Folha de S. Paulo


Best-seller Nicholas Spark passa seis horas autografando livros na bienal do Rio

O primeiro final de semana da Bienal do Livro do Rio deste ano foi marcada por confusões dentro e fora do pavilhão do Riocentro, sede do evento.

Logo após entrar no portão principal do centro de convenções, o estudante de engenharia Vicente Gonçalves ergueu os braços para o alto e gritou "Victory"! Foi o final de mais de três horas de trânsito, do Rio Comprido, na região central da cidade, até o espaço no Jacarepaguá.

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Ele cantou vitória antes do tempo. As filas para comprar ingressos eram extensas.

Do lado de dentro do Riocentro, o maior foco de trânsito foi em torno do americano Nicholas Sparks.

A palestra do escritor, marcada para as 12h, foi suspensa e transformada em sessão de autógrafos. Ele passou mais de seis horas assinando livros, posando para fotos de celulares e distribuindo "obrigados!", em português.

Segundo sua editora, a Arqueiro (do grupo Sextante), ele autografou mais de 1.800 exemplares, incluindo o novo romance, "Uma Longa Jornada".

O grande contingente de adolescentes gritando "Nicholas" do lado de fora do auditório Rachel de Queiroz fez com que o evento marcado para as 16h, um bate-papo de Maurício de Sousa e Thalita Rebouças, tivesse de ser transferido para outro espaço.

Além do encontro do criador da Turma da Mônica com a escritora de grande sucesso entre o público adolescente, a programação da Bienal teria ainda hoje autores de prestígio literário, como o moçambicano Mia Couto, vencedor do Prêmio Camões, e o carioca Paulo Lins, autor de "Cidade de Deus". De acordo com a programação, o debate seria às 19h30.


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